O sol adormece sobre o cansaço do dia.
Na penumbra das horas a vida repousa
enquanto as trevas cumprem seu destino.
No encontro da noite com o dia,
a lua recolhe os miasmas sinistros
que o sol em breve irá cremar.
As últimas lágrimas de orvalho
diluem-se sobre as folhas,
umedecem a terra,
acordam a semente.
E a brisa da aurora dispersa as nuvens
para dar passagem à manhã
a envolver de esperanças
com seu manto azul, o novo dia.
domingo, 4 de maio de 2008
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Um comentário:
Belíssimo. Excelente poema.
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