Era noite de espuma e eu, desejo dissimulado, festejava. Na desarticulada euforia, meu peito roçou-lhe o braço. O frenesi confundiu-se com a urgência do champanhe, a pedir passagem.
Numa rua deserta, ele me guarda o alívio. Recomposta, ensaiei o retorno ao grupo, interrompido por desejado puxão. Ele em mim tatuado, eu estopim aceso.
Ávida, atravessei o portal de língua e saliva, entregue à correnteza de inflamáveis líquidos. O céu em chamas é testemunha.
domingo, 4 de maio de 2008
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