No singular é pujança
que vaza e bebe e mergulha
para em seguida emergir
e se deixar derramar
Na alteridade oscila
o pendular desejo
a insinuar sem dizer
no seu falar de viés
de sinuosas vias
Na plenitude é presença
de grota a colher vida
contraste de sombra e de luz
a permear lacunas
freqüência de onda lunar
É singular e plural
o sensual divino
do feminino ser
Feito cordas que vibram
antigas canções de ninar
domingo, 5 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Precioso esse poema, Virgínia. Mergulha profundamente sem arranhar a beleza da superfície.
Gostei
Postar um comentário